Nem carro, nem casa. Isto é o que você precisa perseguir para ter sucesso

Steven Covey em seu livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” dedica todo um capítulo para tratar a respeito do centro da nossa vida. Simon Sinek no livro que citei dele anteriormente fala do “Círculo de Ouro”. Recomendo a leitura do Simon e depois do Steven, respectivamente.

 

O Simon fala do processo de comunicação – que leva as pessoas a comprarem de uma empresa e não de outra, e Steven traz essa ideia para mais próximo do nosso dia-a-dia.

 

O Círculo de Ouro de Simon diz que há duas formas que líderes e empresas se comunicam: uma, a mais usada e menos eficaz, é que começam falando sobre “o que” é feito, depois “como” é feito, para, enfim e raras vezes, falar o “Porque” é feito. Mas Simon percebeu um padrão: todos os grandes líderes e empresas bem-sucedidas fazem uma comunicação inversa: primeiro falam o “Porque” que estão ali, o que as motiva, a grande transformação que elas propõem na vida das pessoas, depois que fala sobre “como” e o “o que” estão fazendo.

 

Martin Luther King Jr, em seu famoso discurso em Washington, inspirou pessoas falando que tinha um sonho, e não um plano, e foi esse sonho que motivou milhões de americanos a lutar pelo fim da segregação racial. Lembre-se: foi o sonho dele – as crenças, e não o plano que o motivava a lutar.

 

Sabendo disse, então, podemos agora compreender o que Steven Covey diz por “centros de vida”. Todos nós temos um centro. Aquilo que nos motiva a sair de casa para trabalhar. Para alguns é o cônjuge; para outros, os filhos; para outros, o dinheiro; para outros é conquistar a casa própria ou viajar o mundo. Steven me ensinou que não há necessariamente algo de errado nesses “centros de vida”, mas há um problema: e quando eles chegarem ao fim? Quando você se divorciar, será que não terá mais motivação para ir trabalhar? E quando seus filhos saírem de casa, será que o seu mundo acabará? E quando conquistar os bens materiais que você sonha, então sua vida perderá sentido?

 

Steven me ensinou algumas características de um bom centro de vida, mas talvez as principais delas sejam as seguintes: perenidade e universalidade.

Steven fala que um bom centro de vida é aquele baseado em princípios.

 

Como assim, Jaufran, você pode me perguntar. Lembra da minha historinha de como descobri qual era o meu “Porque” de vida? Bem, ajudar as pessoas, ou seja, o princípio da solidariedade, é o meu centro de vida. Posso ser solidário em qualquer profissão da minha vida, em qualquer circunstância que eu esteja consciente, casado, solteiro, com filhos, sozinho… minha vida gira em torno de ajudar as pessoas.

 

Fazia isso como corretor, enquanto escrevo este livro, como escritor e empresário, mas podia fazer como advogado, como político, como enfermeiro, como religioso etc.

 

E esse deve ser o seu ponto de partida: por que você faz as coisas que faz? Qual o princípio que te rodeia? O que te motiva? Repito minha recomendação de leitura: “Por que – como motivar pessoas a agir” (Simon Sinek) e o capítulo que fala sobre os centros da vida do livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes” de Steve Covey.

(MARKTING DE MATILHA, Siqueira, Jaufran, 2019, p. 18)

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